terça-feira, 11 de agosto de 2015

PRÁTICAS

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PRATICAS REALIZADAS - FACIMP 02/2015

1) COLETA DE MATERIAL  
2) COLORAÇÃO DE GRAM  CLICK AQUI
3) OBSERVAÇÃO DE MICRORGANISMOS  CLICK AQUI
4)PREPARO DE MEIOS DE CULTURA   CLICK AQUI
5) USO DA AUTOCLAVE  CLICK AQUI
6) AÇÃO DA RADIAÇÃO U.V  CLICK AQUI
7) AÇÃO DOS ANTISSÉPTICOS CLICK AQUI



PROCEDIMENTO 01 DE 11/08/2015: Preparo de esfregaço e corar pelo método de Gram

Métodos:
  • Com Swab estéril coletar secreção de qualquer parte do corpo ( ouvido, nariz, secreção orofaringe, etc) 
  • Preparar o esfregaço em lâmina de microscópio
  • Fixar ao calor passando a lâmina suavelmenet sobre a chama de uma lamparina a álcool
  • Cobrir a área do esfregaço com a solução  de cristal-violeta  por cerca de 1min.;
  • Lavar com água corrente e escorrer o excesso de água;
  • Cobrir a área do esfregaço com a solução de iodo durante cerca de 1 minuto;
  • Descorar a lâmina com a mistura álcool-acetona, até que o solvente escorra incolor;
  • Cobrir o esfregaço com a solução de safranina1 por cerca de 30 segundos;
  • Lavar com água corrente;
  • Deixar secar ao ar .

Quando as estruturas celulares são cobertas pelo corante violeta-de-metila, todas se coram em roxo. Com a adição do mordente (Soluto de Lugol), ocorre à formação do complexo iodo-pararosanilina, que tem como propriedade fixar o corante primário nas estruturas coradas.

Algumas estruturas perdem a cor violeta rapidamente, quando ocorre a lavagem, com ácool etílico, enquanto outras perdem sua coloração mais devagar ou a perdem completamente. O corante safranina colore novamente as estruturas que foram descoradas.

As bactérias Gram-positivas, que têm a parede celular composta por mureína (peptídeoglicano – peptídeo de ácido n-acetil murâmico), durante o processo de descoloração com álcool etílico, retém o corante, permanecendo com a coloração conferida pelo corante primário (roxo).  Já as bactérias Gram-negativas com parede celular composta predominantemente por ácidos graxos (lipopolissacarídeos e lipoproteínas), perdem o complexo iodo-pararosanilina, são incapazes de reter o violeta de Genciana, assumindo a cor do corante de fundo (vermelha).

São as diferenças da estrutura da parede bacteriana, principalmente com relação à espessura da camada de peptidoglicano, que é responsável pelo diferente comportamento das bactérias diante da coloração de Gram.


 REAGENTES PARA COLORAÇÃO DE GRAM
Cristal Violeta
Solução A
Cristal-violeta..    2g        
Álcool etílico .. 20ml           
Solução B
Oxalato de amônio - 0,8g   
Água destilada ....... 80 ml
MISTURA A + B
Contracorante

Solução estoque:
Safranina 2,5 g / 100ml

Solução uso: Diluir sol. estoque 1/10
Lugol

Iodo ...........................1g
Iodeto de potássio -2g   
água destilada -   300ml


PROCEDIMENTO 02 DE 11/08/2015: Observar o esfregaço corado pelo método de Gram 

Colocar a lâmina na mesa do microscópio e fixar com a presilha
Colocar uma gota de óleo de imersão sobre o esfregaço
Levantar o condensador até aproximar da lâmina 
Ajustar com o macrômetro até focalizar com lente de 10X
Ajustar com o micrômetro até focalizar com lente de 100X ( imersão)




OBSERVAR AS DIVERSAS FORMAS E DISPOSIÇÃO DAS BACTÉRIAS, PREENCHENDO A O SEGUINTE FORMULÁRIO:

Comportamento tintorial:   (     ) Gram positivo   (     ) Gram Negativo

Formas  e disposição bacterianas observadas:
(     ) Cocos isolados e aos pares
(     ) Cocos isolados e agrupados em cachos
(     ) Cocos isolados e agrupados em cadeia
(     ) Cocos isolados e agrupados de 4 x 4 ( sarcina)
(     ) Bacilos curtos e finos
(     ) Bacilos curtos e longo
(     ) Bacilos espesso e longo
(     ) Bacilos espesso e curso
(     ) Bacilos agrupados aos pares (diplobacilos)
(     ) Bacilos agrupados em cadeia (estreptobacilos)
(     ) Bacilos agrupados de lado a lado ( paliçada)
(     ) Bacilos em vírgulas ( vibrio)
(     ) Bacilos encurvados em forma de asa de gaivota ( Campylobacter)

Você consegue relacionar o resultado da bacterioscopia com a respectiva espécie bacteriana?




Resposta
A: Neisseria meningitidis - Diplococos Gram-negativos
B: Streptococcus pneumoniae – Cocos ou diplococos Gram-positivos
C: Streptococcus mutans – Estreptococos Gram-positivos
D: Mycobacterium tuberculosis – Bacilo Álcool-Ácido Resistente
E: Treponema pallidum – Espiroquetas Gram-negativas
F: Bordetella pertussis – Cocobacilos Gram-negativos
G: Staphylococcus aureus – Estafilococos Gram-positivos
H: Corynebacterium diphtheriae – Bactérias pleomórficas (geralmente bastões) Gram-positivas


PROCEDIMENTO 03 DE 18/08/2015: PREPARO DE MEIOS DE CULTURA 

Para preparar o meio de cultura, seguiu-se a recomendação do fabricante, onde se pesou 4g do meio desidratado e dissolveu-se em 100ml de ága destilada, sendo depois colocado em autoclave para esterilizar a 121 C , 1 Atm por 15 minutos. Após a esterilização os meios foram


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PROCEDIMENTO 04 DE 18/08/2015: USO DA AUTOCLAVE 


A autoclave é um aparelho muito utilizado em laboratórios de  pesquisas e hospitais para a esterilização de materiais. O processo de autoclavagem consiste em manter o material contaminado em contato com um vapor de água em temperatura elevada, por um período de tempo suficiente para matar todos os microorganismos.
A autoclave é formada por um cilindro metálico resistente, vertical ou horizontal, onde geralmente fica a resistência que aquecerá a água (A). Possui uma tampa que apresenta parafusos de orelhas (B) e permite fechá-la hermeticamente. Em cima da tampa estão a válvulas de segurança e de ar (C). Apresenta também uma chave de comando para controlar temperatura (D) e um registro indicador de temperatura e pressão (E).

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